Lançado em 2013 pela Crytek, Crysis 3 é um jogo de tiro em primeira pessoa (FPS) que combina ação intensa, gráficos impressionantes e uma narrativa envolvente. Situado em um futuro distópico, o jogo se passa em 2047, em uma Nova York devastada e dominada pela C.E.L.L., uma corporação militar que controla a cidade dentro de uma gigantesca cúpula chamada Liberty Dome. O jogador assume o papel de Prophet, um supersoldado equipado com um traje Nano Suit avançado, que confere habilidades sobre-humanas, como camuflagem, resistência aumentada e força extraordinária.
Com uma jogabilidade que mescla combate tático, exploração e elementos de stealth, Crysis 3 se destaca por sua liberdade estratégica, permitindo que o jogador escolha como abordar cada situação. Além disso, o jogo apresenta ambientes exuberantes, repletos de vegetação e ruínas urbanas, demonstrando o poder do motor gráfico CryEngine 3. A trilha sonora imersiva e os efeitos visuais detalhados completam a experiência, tornando-o um dos FPS mais memoráveis de sua geração.
O jogo, assim como Crysis e Crysis 2, Crysis 3 passou por um processo de remasterização em outubro de 2022.
Enredo

O enredo de Crysis 3 começa com Prophet sendo libertado de um criostase pelo seu antigo companheiro, Psycho. A cidade de Nova York está irreconhecível, transformada em uma selva urbana dentro da Liberty Dome, onde a C.E.L.L. governa com mão de ferro, exterminando qualquer resistência. O objetivo de Prophet é confrontar a corporação e descobrir a verdade por trás de uma ameaça ainda maior: os Ceph, uma raça alienígena que retornou para completar sua invasão à Terra.
Ao longo da jornada, Prophet se une a uma pequena resistência liderada por Claire, uma especialista em tecnologia, e se reencontra com personagens marcantes da série, como Psycho, que agora luta contra os traumas físicos e psicológicos causados pelo Nano Suit. A narrativa explora temas como humanidade, sacrifício e redenção, enquanto Prophet enfrenta dilemas sobre sua própria identidade, já que o traje que o torna poderoso também o distancia de sua condição humana.
A trama se desenrola em meio a batalhas intensas contra soldados da C.E.L.L. e criaturas alienígenas, culminando em um confronto épico que determinará o destino da humanidade.
Personagens Principais
Prophet: O protagonista, um supersoldado com um Nano Suit avançado, em uma jornada de vingança e autodescoberta.
Psycho (Michael Sykes): Ex-companheiro de Prophet, agora marcado por cicatrizes físicas e emocionais após sua experiência com o Nano Suit.
Claire Fontanelli: Líder da resistência contra a C.E.L.L., especialista em tecnologia e aliada crucial de Prophet.
C.E.L.L.: A facção antagonista principal, uma corporação militar que controla Nova York com brutalidade.
Os Ceph: A raça alienígena que representa a maior ameaça à humanidade, com tecnologia muito superior.
Diferenças de Crysis 3 em Relação aos Seus Antecessores

No aspecto técnico, Crysis 3 refinou ainda mais o sistema de Nano Suit, oferecendo maior fluidez nas transições entre modos de camuflagem, armadura e força. Diferentemente de Crysis 2, que simplificou algumas mecânicas para se adaptar melhor aos consoles, o terceiro jogo trouxe de volta elementos táticos do original, como a customização de armas em tempo real e um combate mais aberto à improvisação. O jogo também inovou com a adição do arco composto, uma arma versátil que permitia diferentes estilos de jogo, desde ataques furtivos até confrontos diretos. Essas mudanças tornaram a experiência mais dinâmica, equilibrando a liberdade estratégica do primeiro Crysis com a acessibilidade introduzida no segundo.
Crysis 3 elevou o nível gráfico da série, aproveitando ao máximo o CryEngine 3 para entregar efeitos de iluminação, física e destruição mais realistas. Enquanto Crysis 2 já havia impressionado com seus visuais urbanos, o terceiro jogo trouxe ambientes mais orgânicos e detalhados, com vegetação densa, partículas de chuva e efeitos de água que aumentavam a imersão. No entanto, em comparação com os predecessores, a campanha de Crysis 3 foi considerada mais curta por alguns jogadores, focando mais em momentos cinematográficos e narrativa fechada, em contraste com os níveis mais expansivos do primeiro jogo. Ainda assim, a evolução na jogabilidade, nos gráficos e na profundidade da história garantiu que Crysis 3 deixasse sua marca como um capítulo ambicioso e tecnicamente impressionante da franquia.
Curiosidade

O arco composto foi inspirado em ideias descartadas de Crysis 2: Originalmente, os desenvolvedores planejavam incluir um arco no segundo jogo, mas a ideia foi cortada por limitações de tempo. Em Crysis 3, ele se tornou uma arma icônica, permitindo ataques silenciosos e versáteis, combinando o estilo furtivo com o combate direto.
A Liberty Dome foi criada para justificar os gráficos avançados: A enorme cúpula que cobre Nova York não só faz parte da história, mas também serviu como justificativa técnica para os efeitos de iluminação e vegetação densa, já que o ambiente controlado permitiu que a Crytek pusesse mais detalhes sem sobrecarregar o hardware da época.
Psycho quase teve um destino diferente no jogo: Inicialmente, os roteiristas consideraram matar Psycho durante a campanha, mas decidiram mantê-lo vivo para preservar sua importância emocional na jornada de Prophet, reforçando os temas de humanidade e sacrifício.
Os Ceph em Crysis 3 foram redesenhados para parecerem mais “orgânicos”: Diferentemente dos designs mais mecânicos dos jogos anteriores, os aliens em Crysis 3 receberam elementos biológicos, tornando-os mais assustadores e únicos, refletindo sua evolução ao longo da série.
O multiplayer tinha um modo exclusivo chamado “Hunter”: Nesta modalidade, dois jogadores com Nano Suits camuflados (os “caçadores”) enfrentavam um time de soldados regulares, criando partidas intensas e assimétricas – uma experiência que muitos fãs consideram uma das mais memoráveis da franquia.