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Ready or Not

Ready or Not

Los Sueños — O LSPD relata um intenso aumento de crimes violentos na região da grande Los Sueños. Equipes da SWAT foram despachadas para desarmar cenários de alto risco.

Ready or Not é um jogo de tiro tático em primeira pessoa desenvolvido pela VOID Interactive, lançado em acesso antecipado no final de 2021 e com sua versão completa lançada posteriormente. O título é centrado em operações de uma equipe de elite da SWAT que atua em situações de alto risco em uma cidade fictícia dos Estados Unidos. O jogo se destaca por seu realismo extremo, tanto visual quanto mecânico, exigindo que o jogador use táticas reais de entrada, varredura e neutralização de ameaças, em vez de depender de tiroteios frenéticos. A atmosfera é densa e carregada, voltada para proporcionar uma experiência tensa e imersiva, onde cada decisão pode custar a vida de civis ou colegas de equipe.

O foco principal de Ready or Not está na cooperação e na abordagem estratégica. Pode ser jogado em modo solo, com uma IA auxiliando como companheiros de esquadrão, ou em multiplayer cooperativo online. A complexidade dos comandos, a variedade de armas não-letais e a necessidade de seguir regras de engajamento dão ao jogo uma identidade distinta dentro do gênero FPS. A inspiração vem de jogos clássicos como SWAT 4, mas com uma roupagem moderna, gráficos realistas e uma física extremamente detalhada.

Enredo

Ready or Not
Imagem: Ready or Not (VOID Interactive)

O enredo de Ready or Not se desenrola em Los Sueños, uma cidade fictícia atormentada por crimes violentos, terrorismo doméstico, cultos, tráfico de drogas e sequestros. O jogador assume o papel de um operador da equipe SWAT encarregado de lidar com essas ameaças em missões cada vez mais complexas. Cada missão apresenta um cenário tenso, como escolas tomadas por atiradores, casas dominadas por cultos fanáticos ou motéis ocupados por traficantes armados.

O jogo não tem um enredo tradicional com começo, meio e fim, mas sim uma série de missões interligadas por uma progressão narrativa indireta. À medida que o jogador completa missões, percebe-se que há conexões entre os criminosos, indicando a existência de redes maiores e mais perigosas em operação na cidade. Essa estrutura episódica reforça a sensação de estar em um serviço contínuo de combate ao crime urbano, como em uma série policial.

A profundidade do enredo também está nos detalhes encontrados em documentos, gravações e layouts das missões. Esses elementos revelam o colapso da sociedade local e a falência das forças civis comuns em controlar o caos — papel esse que recai sobre a unidade especializada do jogador. Assim, Ready or Not constrói uma atmosfera sombria, crítica e brutalmente realista sobre violência urbana e falhas sistêmicas.

Algumas missões possuem peso emocional, como a que envolve uma escola primária onde há a suspeita de um massacre iminente. O jogador deve agir com extremo cuidado, evitando baixas civis e fazendo decisões éticas difíceis. Isso amplia o aspecto narrativo do game, que, apesar de não seguir uma trama contínua tradicional, apresenta camadas morais e sociais por meio de sua ambientação e escolha de missões.

Mecânicas de Jogo e a Busca pelo Realismo Extremo

Ready or Not
Imagem: Ready or Not (VOID Interactive)

Ready or Not possui mecânicas e especificidades que o diferenciam bastante de outros jogos de tiro em primeira pessoa. Um dos principais destaques está no seu realismo tático. O jogador não pode simplesmente invadir os cenários atirando: é necessário seguir procedimentos específicos de abordagem, como dar comandos verbais, usar dispositivos não-letais, checar espelhos debaixo de portas e planejar a entrada em ambientes fechados com sua equipe. O game simula com fidelidade o que seria uma operação da SWAT em situações de crise real.

Outro ponto importante é o sistema de regras de engajamento. Em vez de eliminar todos os alvos, o jogador é avaliado com base em sua capacidade de prender suspeitos, salvar civis e evitar o uso excessivo da força. Matar um inimigo que não representa ameaça imediata pode gerar penalidades na missão. Isso exige paciência, observação e leitura correta da situação. O jogo premia mais o controle da situação do que a letalidade, algo raro no gênero FPS.

A inteligência artificial (IA) dos inimigos e civis também merece destaque. Suspeitos podem fingir rendição e reagir de surpresa, fugir ou até fazer reféns, enquanto civis podem entrar em pânico e correr em direções imprevisíveis. Essa imprevisibilidade exige respostas rápidas, mas controladas. Além disso, o comportamento da equipe da SWAT também é programado para agir de forma coordenada, o que permite ao jogador emitir ordens como cobrir portas, fazer entrada tática e usar equipamentos como granadas de efeito moral.

Por fim, o jogo oferece uma personalização aprofundada de equipamentos. O jogador pode escolher entre armas letais e não-letais (como tasers e espingardas de borracha), além de diversos tipos de armaduras, escudos balísticos, câmeras de fibra ótica e ferramentas de arrombamento. Cada escolha tem impacto direto no estilo de jogo e na forma como cada missão pode ser abordada. Essa variedade, aliada à complexidade tática, torna Ready or Not uma experiência única no cenário dos jogos de tiro modernos.

Curiosidades

Ready or Not
Imagem: Ready or Not (VOID Interactive)

Inspirado em SWAT 4: Ready or Not é considerado um sucessor espiritual de SWAT 4, jogo clássico de tiro tático lançado em 2005. Muitos fãs do gênero esperavam um novo título nesse estilo, e a VOID Interactive atendeu esse chamado.

Polêmicas com temas sensíveis: O jogo gerou controvérsias por retratar temas delicados como atentados em escolas e cultos extremistas. Por conta disso, algumas atualizações foram adiadas ou modificadas.

IA com comportamento realista: A inteligência artificial dos suspeitos e civis foi desenvolvida para agir de forma imprevisível. Por exemplo, um suspeito pode parecer rendido e, segundos depois, sacar uma arma e atirar.

Foco em realismo até nos procedimentos As regras de engajamento e o uso de força seguem protocolos reais da polícia dos EUA. Isso exigiu consultoria de ex-profissionais da área durante o desenvolvimento.

Modding é suportado pela comunidade Apesar de não ser oficial no início, o jogo recebeu forte apoio da comunidade de modders, com modificações que adicionam armas, uniformes e até mapas inspirados em locais reais ou de filmes.

Produção ou colaboração de Lucas Morais em 16/jun/25, atualizado 16/jun/25 às 20h
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