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“74% não voltam ao jogo”: Como melhorar engajamento e retenção de jogadores?

Manter um jogador do início ao fim no seu jogo, com tanta competição de telas e dopamina oferecida por outros aplicativos, não é fácil. Como engajar e manter usuários ativos no seu game em desenvolvimento?
Jean Felipe em 15/maio/25, atualizado 15/maio/25 às 11h – Compartilhe
Bakeru, jogo de plataforma e aventura. Imagem: Spike Chunsoft Co., Ltd.
Bakeru, jogo de plataforma e aventura. Imagem: Spike Chunsoft Co., Ltd.

Você pode até ter uma boa ideia para o seu jogo, mas, se há algo difícil de se resolver nos dias de hoje, é como conquistar efetivamente a atenção de alguém diante de tantas “telas” e distrações disputando a atenção de potenciais usuários a todo momento — e, pior, à distância de um simples toque.

Plataformas como o TikTok, YouTube e Instagram treinam cérebros para buscar estímulos imediatos, enquanto os chamados “jogos como serviço” dominam o tempo dos jogadores com sistemas de progressão contínua. Dentre essas e outras, o resultado é claro: mesmo jogos gratuitos, com alta qualidade em alguns pontos, são frequentemente ignorados. Uma criança de 11 anos, por exemplo, pode passar meses explorando centenas de modos de jogo baixáveis dentro do próprio Roblox, sem sequer se importar com outros jogos.

O objetivo deste artigo não é alarmar, mas tratar a realidade com clareza. Se não estivermos lidando com algo inovador ou seguindo fórmulas já testadas, é essencial analisar com cuidado cada elemento que vamos integrar ao jogo — especialmente aqueles que impactam diretamente no engajamento e na retenção dos jogadores.

A Importância dos Primeiros Minutos

De acordo com o relatório da GameAnalytics, apenas 26% dos jogadores mobile retornam ao jogo no dia seguinte ao download. Isso significa que cerca de 74% dos jogadores não voltam a abrir o jogo no segundo dia. Já no terceiro dia, a taxa de retenção cai para apenas 11%. Esses dados demonstram que a janela de retenção para manter um jogador ativo nos primeiros minutos é crítica, e falhar nesse momento significa perder a maior parte dos jogadores antes mesmo que conheçam o potencial completo da experiência.

77% largam jogos em 72h: Como melhorar engajamento e retenção de jogadores?
God of War (2018). Imagem: Sony Interactive Entertainment Inc.

A lição é clara: fisgar o jogador nos primeiros minutos é uma questão de sobrevivência do projeto. Isso envolve narrativa, ambientação, controle e recompensa, todos trabalhados de forma integrada.

Em God of War (2018), por exemplo, onde os custos de uma superprodução são muito bem aplicados: Kratos e seu filho Atreus se despedem da mãe, cuja morte conduz aos eventos seguintes, iniciando uma conexão emocional do jogador com os protagonistas. Em seguida, o jogador é colocado em um combate visceral contra “O Estranho” (Baldur). Tudo feito de forma imersa, sem cortes de câmera — o que aumenta a sensação de presença.

Mais importante: o jogo ensina suas mecânicas em contexto, durante momentos de alta tensão emocional e narrativa, sem precisar pausar para tutoriais. Isso evita a quebra de ritmo e mantém o jogador engajado tanto na ação quanto na história.

Algumas dicas para os primeiros minutos de jogo:

  • Evite menus longos, paredes de texto e tutoriais desconectados. Mostre valor imediatamente.
  • Entregue ao jogador o “coração” do seu jogo logo nos primeiros 5 minutos. Se é exploração, dê liberdade; se é combate, ponha-o em ação.
  • Dependendo da forma que está conduzindo seu projeto, uma narrativa contextual para apresentar personagens, mundo e mecânicas pode ser interessante. The Last of Us, Hollow Knight, Inside e Hades fazem isso.

Loop de Recompensas e o Impacto na Retenção

Estudos amplamente discutidos por especialistas como Yu-kai Chou, criador da estrutura de gamificação Octalysis, e análises da plataforma GameRefinery indicam que ciclos de recompensa bem calibrados são um dos principais fatores de retenção em jogos que casam com essa proposta. Eles devem gerar uma sensação constante de progresso — algo que vai além da entrega de prêmios: envolve expectativa, controle e surpresa.

Para estruturar um sistema eficaz, os designers costumam usar diferentes horizontes de recompensa, que se retroalimentam e criam loops de engajamento, seja por atingir tarefas específicas, sejam derivadas de interações com outros jogadores ou até por recompensas aleatórias. Veja um exemplo:

  • Recompensas imediatas (ação → feedback instantâneo): moedas, XP, drops comuns — satisfazem a necessidade de retorno direto por ações básicas.
  • Recompensas de médio prazo (loop de progressão): novas habilidades, fases, crafting, progressão de roteiro — consolidam a sensação de evolução.
  • Recompensas de longo prazo (metas aspiracionais): cosméticos raros, ranqueamento, personagens difíceis de obter — alimentam o investimento emocional do jogador no jogo.

Jogos hyper-casuais, como os mais procurados em smartphones, costumam entregar gratificação muito rapidamente, enquanto RPGs permitem ciclos mais longos. Além disso, não basta recompensar o jogador, é preciso provocar expectativa, guiar o ritmo da experiência e alinhar os desafios ao tempo e ao perfil de quem joga.

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Genshim Impact. Imagem: すわん na rede social X.

Genshin Impact é um exemplo na aplicação dessas divisões. O jogo entrega inúmeras micro recompensas ao jogador: baús escondidos, desafios ambientais, itens de culinária, materiais de aprimoramento, conquistas diárias e eventos rotativos. Cada ação — por menor que seja — é reconhecida. Ao mesmo tempo, o sistema de “gacha” serve como recompensa de longo prazo: jogadores perseguem personagens e armas raras, muitas vezes por semanas ou meses, o que aumenta a retenção com base em investimento emocional e expectativas futuras.

Outro bom exemplo é Dead Cells, que adota um loop híbrido: cada run (que é uma jogatina até ser derrotado) concede células que o jogador pode usar para desbloquear melhorias permanentes. Mesmo em runs falhas, há progresso. Isso reduz a frustração e alimenta a sensação de evolução contínua, mesmo diante da repetição.

No caso de Clash Royale, o jogador é incentivado a retornar periodicamente para abrir baús, participar de desafios temporários e completar ciclos de recompensas semanais. Esse “cronograma” de recompensas programado é parte do que mantém milhões de jogadores atraídos a voltar por longos períodos.

Todavia, tudo isso de forma má planejada pode não funcionar. Projetar loops de recompensa eficientes não é apenas uma questão de dar prêmios — é criar um sistema inteligente de expectativa, gratificação e progressão. Quando bem executado, esse loop transforma ações simples em gatilhos de prazer e reforça o comportamento de retorno.

Flow State: Equilibrando Desafio e Habilidade

Um dos conceitos mais importantes no design de jogos modernos é o chamado estado de flow, definido pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi. Trata-se daquele momento em que o jogador está completamente imerso na experiência, tão concentrado e envolvido que perde a noção do tempo. O flow acontece quando há um equilíbrio entre o nível de habilidade do jogador e o desafio proposto pelo jogo. Esse equilíbrio cria uma sensação de progressão natural e prazerosa.

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Celeste. Imagem: Extremely OK Games.

Se o desafio for muito fácil, o jogador sente que o jogo é raso ou entediante. Se for difícil demais, o sentimento predominante será frustração. Ambos os extremos levam ao abandono precoce. O objetivo é fazer com que o jogador sinta que está evoluindo com esforço real e recompensador.

Jogos que aplicam bem esse conceito sabem aumentar o desafio de forma inteligente, acompanhando a curva de aprendizado do jogador. Eles criam pequenos obstáculos que exigem concentração e aprimoramento, mas que nunca parecem impossíveis. Cada vitória oferece feedback imediato, reforçando a autoconfiança e incentivando o jogador a seguir.

Veja mais exemplos práticos:

  • Em Celeste, cada fase é desafiadora, mas curta o suficiente para incentivar a repetição. Quando o jogador falha, ele volta imediatamente ao início da tela, sem carregamentos ou penalidades frustrantes. Isso encoraja tentativas constantes e aprendizado progressivo.
  • Dark Souls é desafiador, mas baseado em regras claras e consistentes. O jogador sabe que morreu porque errou: não prestou atenção, não leu o padrão de ataque, não se preparou. Isso faz com que cada vitória tenha um peso emocional genuíno. E o mundo interligado e misterioso mantém a curiosidade sempre ativa.
  • Tetris também é frequentemente citado como um exemplo clássico de flow. A dificuldade aumenta gradualmente conforme o jogador melhora, mantendo-o constantemente desafiado, mas raramente sobrecarregado.
  • Em jogos mobile, Monument Valley combina mecânicas simples e intuitivas com uma curva de dificuldade suave, visual encantador e feedbacks imediatos que mantêm o jogador constantemente engajado. A experiência é fluida, evitando frustrações, permitindo que o jogador se concentre totalmente no desafio e na ambientação.

Como dica, deixe o jogador perceber que está melhorando por mérito próprio. Isso aumenta a sensação de autonomia e competência, dois gatilhos psicológicos fortíssimos para retenção. Para criar uma curva de dificuldade bem calibrada, se atente a como os jogadores reagem conforme avançam: Use estatísticas de analytics para ajustar o ritmo conforme a taxa de sucesso dos jogadores, caso seja possível aplicá-las em seu projeto.

Os jogadores geralmente gostam de receber feedbacks imediatos com recompensas visuais, sonoras e táteis, o que torna tudo mais satisfatório. Reduzir a frustração sem eliminar o desafio, é também um grande desavio para o desenvolvedor de jogos, mas sistemas como checkpoints frequentes, retry instantâneo e recompensas mesmo em falhas parciais podem manter o jogador mais engajado mesmo ao errar.

Collab de Chapolim Colorado com Fortnite.

Conectando Jogadores Além do Jogo com Elementos Sociais

Jogos com recursos sociais — como rankings, modos cooperativos e competições — apresentam taxas de retenção muito maiores, segundo estudo detalhado baseado em práticas da Zynga. Mais do que interações dentro de um jogo, o diferencial está em como essas dinâmicas incentivam conversas e conectam as pessoas no “mundo de fora”.

Isso também se estende para as redes sociais. Fortnite é um exemplo claro: transformou-se em um espaço social onde eventos, colaborações (Snoop Dogg, Ariana Grande) e momentos culturais criam assunto fora do jogo, mesmo caso seja por meio dos “memes”, gerando engajamento contínuo nas redes. Essas interações externas fortalecem a comunidade e aumentam o interesse de novos usuários e a probabilidade de retorno de jogadores, aprimorando a experiência, a tornando mais significativa.

Narrativas Significativas e Decisões que Importam

Narrativas bem construídas são um dos pilares mais poderosos para a retenção de longo prazo. Segundo levantamento da EvoPlay, jogos com enredos profundos e decisões significativas apresentaram, em média, até 30% mais tempo de jogo acumulado por usuário, em comparação com títulos focados unicamente em ação ou gameplay repetitivo. Esse aumento está diretamente ligado à criação de envolvimento emocional e sensação de agência — o jogador sente que sua presença e escolhas fazem diferença no mundo do jogo.

Detroit Become Human, trailer da E3.
The Witcher 3: Wild Hunt, trailer da Blood and Wine DLC.

Esse fator é mais evidente em jogos com narrativas ramificadas, onde o jogador escolhe caminhos, influencia personagens e vê consequências diretas de suas decisões. O vínculo criado não é apenas com a história, mas com a responsabilidade de moldá-la. Esse engajamento emocional é mais difícil de ser quebrado e dificulta com que seu jogo seja substituído por outro.

A trilogia Mass Effect, por exemplo, dá decisões ao jogador que afetam diretamente no andamento da narrativa e o destino de personagens-chave — e mais importante: essas decisões se mantiveram nos jogos consequentes dentro desta trilogia, reforçando a continuidade e a sensação de que o universo do jogo “lembra” de tudo o que você fez, com personagens emocionalmente complexos e aumento de expectativa narrativa.

Outros exemplos de sucesso são The Witcher 3: Wild Hunt, Detroit: Become Human e Undertale, com múltiplos finais que dependem de decisões morais e até políticas tomadas ao longo da história. Isso estimula não apenas a progressão até o fim, mas também replays completos. Todavia, não basta trazer tantas ramificações se elas não despertam o interesse genuíno do jogador.

Atualizações e Suporte Contínuo

Um estudo publicado no Entertainment Computing Journal (via ScienceDirect) mostra que a frequência de atualizações e o lançamento recorrente de novos conteúdos são fatores determinantes para a retenção de jogadores a longo prazo. Quando um jogo recebe novidades constantes — como personagens, modos, eventos ou ajustes de balanceamento —, ele permanece relevante e interessante, mesmo após anos de lançamento.

O caso de League of Legends é emblemático: com mais de uma década de existência, o jogo continua competitivo e atual graças a ciclos regulares de atualização. A Riot Games promove balanceamentos semanais, eventos temáticos, modos de jogo limitados e novos campeões, criando a sensação de um ecossistema vivo em constante transformação.

77% largam jogos em 72h: Como melhorar engajamento e retenção de jogadores?
Pokémon TCG Pocket traz os lançamentos de cartas físicas para o virtual. Imagem: Nintendo.

Outro ponto são os lançamentos multimídia, como séries animadas, música e produtos licenciados, reforçando o vínculo emocional e cultural com a marca. Esse tipo de abordagem fortalece não apenas a base de jogadores ativos, mas também a percepção de comunidade em torno da IP, sendo uma estratégia firmada há tempos desde com Pokémon, indo até novas franquias de jogos online conhecidas só localmente, como há casos no Japão.

No fim, Tudo Importa: Som e Imagem

Como conquistar o jogador no início do Game e mantê-lo jogando? A verdade é que, como pode ver, é um aglomerado de coisas. O real teste que lidamos nesse artigo, contudo, é com o produto final. Então não importa se o marketing é atrativo — se a mesma direção visual e sonora não foi reaplicada no produto final, você pode simplesmente estar frustrando seus jogadores.

A forma como o jogo se comunica visual e sonoramente é, muitas vezes, um fator decisivo para gerar imersão, despertar emoções e criar memórias duradouras. Então, uma direção assertiva levando em conta o seu público-alvo, é indispensável na hora de desenvolver o seu jogo.

Sonic Frontiers, luta contra o segundo chefe do jogo.

O uso de cores, contrastes e iluminação tem influência direta no estado emocional do jogador. Tons frios e escuros podem transmitir mistério, solidão ou melancolia, como usado em Limbo ou Inside. Por outro lado, paletas quentes e vibrantes costumam reforçar sensações de leveza, entusiasmo e otimismo, como visto em jogos do Super Mario.

Esse impacto visual vai além da estética. Ele orienta o humor e o ritmo da experiência. O jogador sente, mesmo que inconscientemente, que há coerência entre o que vê, ouve e faz.

O som ainda é um dos elementos mais subestimados no design de retenção. E não se trata apenas de músicas boas, mas de ritmo, textura e intenção. Em Sonic Frontiers, por exemplo, o jogo começa com músicas calmas, ambientes etéreos e pouca presença. Isso cria uma sensação de solidão e contemplação — preparando emocionalmente o jogador e o direcionando a explorar e conquistar desafios, liberando novidades. Mas, ao entrar em uma luta contra um chefe, a trilha muda drasticamente: vocais cantados, guitarras pesadas e batidas fortes invadem a cena, contra um ser visualmente colossal. O contraste é tão marcante que transforma o combate em um evento épico, onde o jogador passa a entrar em um ciclo de preparação para essas batalhas, a cada cenário novo explorado.

Outro exemplo é o jogo Bakeru (da capa deste artigo), que acerta ao entregar uma experiência simples, mas sensorialmente rica. Com uma trilha leve, efeitos sonoros agradáveis e visuais que reforçam a estética acolhedora, o jogo cria um ambiente que transmite conforto. Tudo que está ali conversa perfeitamente com o ritmo da proposta, que lembra a de jogos como Super Mario 3D World.

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Aqui no Eu, Brasileiro, nós estamos compartilhando artigos sobre desenvolvimento de jogos como uma forma de dividir aprendizados e registrar nossas experiências — tudo isso em meio à correria do dia a dia. Então, se você tem interesse em mais assuntos relacionados a criação de jogos, por gentileza, não deixe de conferir nossos outros artigos!

No momento desta publicação, estou dirigindo o meu primeiro jogo, Eden’s Frontier, e ficarei muito feliz se você puder acompanhar o projeto assim que começarmos a divulgar mais novidades.

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