Como a TV 3.0 pode mudar a forma de assistir televisão no Brasil

Nova tecnologia vai oferecer mais interatividade, integração com internet e acesso gratuito, com meta de chegar a todo o país em 15 anos.
Lucas Morais em 2/set/25, atualizado 2/set/25 às 21h – Compartilhe: , ,
Mão segurando controle remoto e TV ao fundo. Acervo do Pxhere (Creative Commons)
Mão segurando controle remoto e TV ao fundo. Acervo do Pxhere (Creative Commons)

O Brasil começa a se preparar para a chegada da TV 3.0, uma nova fase da televisão aberta que promete mudar a forma como os brasileiros assistem seus programas. Diferente do modelo atual, os canais deixarão de ser apenas números e passarão a ser acessados por aplicativos. Isso vai permitir que o público tenha conteúdos sob demanda, extras de programas, além de interatividade durante transmissões ao vivo.

Entre as novidades estão votações em tempo real, serviços públicos acessíveis direto pela tela, alertas de emergência enviados pela antena e até a possibilidade de fazer compras sem sair da frente da TV, no chamado T-commerce. Tudo isso sem perder o caráter gratuito da TV aberta: os conteúdos principais continuarão disponíveis pelo sinal digital, sem necessidade de internet.

As novas TVs já virão com os aplicativos das emissoras instalados e com catálogo de canais atualizado, mas não será preciso trocar os aparelhos de imediato, já que o sistema atual vai funcionar em paralelo durante a transição. A ideia é tornar a navegação mais parecida com o que já acontece em plataformas de streaming, aproximando a TV aberta da experiência digital moderna.

Para o setor, a mudança também tem um peso estratégico: além de modernizar a forma de assistir, a TV 3.0 deve fortalecer as emissoras na disputa por atenção contra as big techs e redes sociais, mantendo a televisão aberta como uma das principais fontes de informação e entretenimento do país

Ministro prevê acesso total à TV 3.0 em até 15 anos

O plano para implantação da TV 3.0 no Brasil será feito em etapas, com meta de alcançar todo o país em até 15 anos. A novidade chegará primeiro às grandes capitais e, aos poucos, será levada para cidades de porte médio e áreas do interior.

Entrevista do Ministro das comunicações do Brasil dada ao CNN 360° no Youtube

Em entrevista dada para a emissora CNN Brasil, o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, explicou que a transição para a TV 3.0 seguirá modelo parecido ao da troca da TV analógica pela digital. Durante o período de adaptação, as duas tecnologias funcionarão juntas, o que assegura que todos continuem com acesso à programação, mesmo quem ainda tiver apenas aparelhos do sistema atual.

A chegada da TV 3.0 acompanha o avanço da conectividade no Brasil, impulsionado pela expansão do 5G. O projeto integra uma estratégia mais ampla do Ministério das Comunicações, que busca levar internet e redes de dados para regiões do interior, garantindo que o acesso às novas tecnologias seja cada vez mais democrático.

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