AI LIMIT é um jogo de ação e RPG em um cenário pós-apocalíptico, desenvolvido pela SenseGames. Combinando elementos de combate desafiador, exploração meticulosa e uma narrativa rica, o jogo se passa em um futuro distante onde a humanidade luta para sobreviver em meio aos vestígios de uma civilização arruinada. Com visuais impressionantes e uma atmosfera sombria, AI LIMIT mergulha os jogadores em um mundo repleto de perigos, segredos e criaturas biomecânicas que desafiam a compreensão humana.
A jogabilidade mescla elementos de soulslike com sistemas de progressão únicos, permitindo que os jogadores personalizem suas habilidades e equipamentos para enfrentar os desafios de um ambiente hostil. Além disso, a história é contada de forma não linear, incentivando a exploração e a descoberta de fragmentos de lore que revelam os horrores do passado e as esperanças para o futuro.
Enredo

A história de AI LIMIT se passa em um futuro distante, em um mundo devastado por uma calamidade chamada “Blight”, uma forma de contaminação que distorce tanto a vida biológica quanto a tecnológica. Esse fenômeno transformou grande parte da humanidade em criaturas hostis e provocou o colapso da civilização. Nesse contexto, surge a protagonista Arrisa, uma “Blader” – guerreira que possui habilidades únicas para resistir aos efeitos do Blight.
Arrisa é convocada por uma organização que ainda luta para proteger os resquícios da civilização. Sua missão é investigar as origens do Blight, explorar áreas dominadas por inimigos poderosos e enfrentar entidades corrompidas chamadas “Aberrações”. Conforme avança, ela descobre segredos enterrados sobre a antiga sociedade, experimentos genéticos e a verdadeira causa da queda do mundo.
Durante sua jornada, Arrisa começa a questionar a própria natureza de sua existência e se depara com dilemas morais ligados à inteligência artificial, livre-arbítrio e sacrifício. A narrativa aprofunda temas como identidade e o que significa ser humano em um mundo onde máquinas e carne se fundem.
O enredo culmina em confrontos intensos e escolhas difíceis que moldam o destino do mundo e da própria Arrisa. A história de AI LIMIT não é apenas sobre salvar o mundo, mas sobre enfrentá-lo e tentar encontrar esperança em meio ao desespero.
Personagens Principais

Arrisa: A protagonista do jogo, uma Blader habilidosa que possui poderes únicos para resistir ao Blight. Determinada e resiliente, ela carrega cicatrizes do passado e busca entender seu papel no futuro da humanidade.
Professor Allan: Cientista da organização que auxilia Arrisa. Ele fornece informações cruciais e esconde segredos sobre os experimentos que levaram à criação das Bladers.
Yara: Uma aliada enigmática com um passado trágico, que compartilha da missão de Arrisa, mas com objetivos pessoais que podem colocar ambas em conflito.
Zero: Um misterioso oponente que conhece profundamente o Blight e desafia a protagonista em vários momentos. Suas motivações vão além da simples destruição.
Curiosidades
Influências de Obras Clássicas: AI LIMIT bebe de fontes como Dark Souls e Nier: Automata, mesclando combate tático e narrativa ambiental com um mundo pós-apocalíptico repleto de mistérios. A estética cyberpunk distópica também traz traços de Blame!, mangá conhecido por suas arquiteturas gigantescas e atmosfera opressiva.
Narrativa Fragmentada: A história não é contada de forma linear: o jogador precisa explorar ruínas e derrotar inimigos para desbloquear memórias digitais e registros perdidos. Alguns desses fragmentos só aparecem em sonhos ou após decisões específicas, incentivando múltiplas playthroughs para entender a trama por completo.
Nexus: Uma IA com Personalidade Mutável: A inteligência artificial central do jogo, Nexus, não tem uma voz fixa — ela varia entre um tom sereno e protetor e um sussurro mecânico e ameaçador, dependendo das escolhas do jogador. Essa ambiguidade reforça seu papel como uma entidade cujas reais intenções permanecem enigmáticas até o desfecho.
Inimigos Biomecânicos com Comportamento Adaptativo: As Aberrações (criaturas biomecânicas do jogo) não são apenas resistentes — elas aprendem com os padrões de ataque do jogador. Se o combatente abusa de certas táticas, os inimigos podem desenvolver resistência ou até mesmo contra-ataques específicos, exigindo constante adaptação.
Recepção da Crítica

AI LIMIT recebeu análises geralmente positivas da crítica, com elogios à sua atmosfera imersiva, combate estratégico e narrativa fragmentada. Portais como IGN (8/10) destacaram seu mundo rico em lore e personagens complexos, enquanto a GameSpot (7.5/10) enalteceu o sistema de combate ágil e o design criativo das criaturas biomecânicas. A direção de arte sombria e a trilha sonora atmosférica também foram apontadas como pontos fortes por veículos como Kotaku e Eurogamer.
Algumas ressalvas surgiram em relação à dificuldade desbalanceada em certas seções e à repetitividade de alguns cenários. A PC Gamer mencionou que, apesar da jogabilidade satisfatória, o jogo peca por não inovar o suficiente no gênero soulslike. Já a Polygon criticou a narrativa excessivamente ambígua em alguns momentos, que pode afastar jogadores menos pacientes com histórias não lineares.
No geral, AI LIMIT foi considerado uma experiência sólida para fãs de RPGs de ação desafiadores, com uma identidade visual marcante e uma trama intrigante. Embora não seja revolucionário, sua combinação de elementos bem executados garantiu recepção favorável, especialmente entre quem aprecia worldbuilding detalhado e combate tático.