The Elder Scrolls IV: Oblivion é um dos títulos mais aclamados da franquia da Bethesda. Lançado originalmente em 2006, o jogo marcou uma geração com seu mundo aberto vibrante, sistema de progressão livre e enredo épico. Esse ano, Oblivion recebeu uma remasterização completa, com gráficos atualizados, melhorias de desempenho, suporte a resoluções modernas e conteúdo adicional, reacendendo a paixão dos fãs e introduzindo o jogo a uma nova geração.
Com liberdade total para o jogador criar seu personagem e explorar o mundo ao seu ritmo, TES IV: Oblivion é considerado um dos jogos mais influentes da história dos RPGs modernos.
Enredo Principal
O enredo de The Elder Scrolls IV: Oblivion começa com o assassinato do Imperador Uriel Septim VII por uma seita chamada Mythic Dawn, que serve ao príncipe daedrico Mehrunes Dagon. A morte do imperador causa o colapso da barreira mágica que protegia o mundo mortal de invasões do plano demoníaco chamado Oblivion. Sem um herdeiro conhecido no trono, portais infernais começam a se abrir por toda a província de Cyrodiil, permitindo a entrada de criaturas demoníacas conhecidas como Daedra.
O jogador assume o papel de um prisioneiro anônimo que cruza o caminho do imperador momentos antes de sua morte. Uriel entrega ao protagonista o Amuleto dos Reis, um artefato sagrado que simboliza a linhagem dos Septim, e pede que ele encontre seu filho bastardo perdido, Martin Septim. Martin é um sacerdote em Kvatch, uma cidade destruída por um dos primeiros portais de Oblivion. Após encontrá-lo, o jogador deve convencê-lo a aceitar seu destino e ajudá-lo a restaurar o trono imperial.
Grande parte da narrativa se desenvolve a partir da aliança entre o protagonista e Martin. Juntos, eles tentam entender como selar os portais que continuam surgindo em todo o reino. Para isso, o jogador se envolve em missões para recuperar artefatos sagrados, desmantelar a seita Mythic Dawn e reunir aliados nas principais cidades e facções de Cyrodiil. A história também explora temas como fé, sacrifício, poder político e o equilíbrio entre os planos divino e mortal.
Personagens Mais Importantes
Uriel Septim VII – O imperador assassinado no início do jogo, que confia ao jogador a missão de salvar o Império.
Martin Septim – Um sacerdote de Akatosh e último herdeiro da dinastia Septim, com papel essencial na salvação de Tamriel.
Mehrunes Dagon – Príncipe Daédrico da Destruição, busca conquistar Tamriel abrindo portais do Inferno.
Jauffre – Um velho guerreiro e líder dos Blades, ajuda o jogador a proteger Martin.
Ocato – Conselheiro Imperial, com papel importante na política após a crise.
Herói de Kvatch – Personagem do jogador, cuja origem e evolução dependem de suas decisões.
Facções e Guildas
Oblivion permite que o jogador se una a diversas facções, cada uma com sua própria linha narrativa:
Guilda dos Magos – Para aspirantes a feiticeiros. Inclui uma trama sobre traição e necromancia.
Guilda dos Ladrões – Missões furtivas, com recompensas e dilemas éticos.
Guilda dos Guerreiros – Missões de combate e honra, centradas em disputas territoriais.
A Irmandade Sombria (Dark Brotherhood) – Uma seita de assassinos com algumas das missões mais memoráveis do jogo.
Arena Imperial – Combates no estilo gladiador, com progressão de rankings.
Raças Jogáveis
Em The Elder Scrolls IV: Oblivion, o jogador pode escolher entre 10 raças jogáveis, cada uma com características únicas que afetam atributos, habilidades e resistências. A escolha da raça influencia o estilo de jogo desde o início.
Imperial – naturais de Cyrodiil, são diplomáticos e equilibrados, com bônus em Mercantilismo e Retórica.
Nórdico – vindos de Skyrim, têm alta resistência a frio e são fortes em combate corpo a corpo.
Bretão – excelentes magos, com resistência natural à magia.
Altmer (Alto Elfo) – possuem grande afinidade com magias, mas são vulneráveis a doenças e magias elementais.
Dunmer (Elfo Negro) – versáteis, equilibram combate e magia, com resistência ao fogo.
Bosmer (Elfo da Floresta) – ótimos arqueiros e furtivos, imunes a venenos.
Orc – resistentes e poderosos em combate físico, com habilidade de entrar em fúria.
Khajiit – felinos ágeis, ideais para furtividade, com visão noturna natural.
Argoniano – répteis aquáticos, imunes a venenos e doenças, respiram debaixo d’água.
Redguard – guerreiros natos, com resistência a venenos e ótima estamina.
Cada raça é compatível com diferentes estilos de jogo, como combate, magia ou furtividade, mas é possível evoluir livremente e moldar o personagem além dessas características iniciais
Mecânicas de jogo
A mecânica de jogo de The Elder Scrolls IV: Oblivion é centrada na liberdade total do jogador para moldar sua experiência. Logo no início, é possível criar um personagem a partir de várias raças, cada uma com bônus únicos. A customização vai além da aparência: o jogador escolhe um signo (que concede efeitos passivos ou habilidades ativas) e pode definir suas habilidades principais, o que influencia diretamente na progressão de nível. Em vez de ganhar pontos de experiência por matar inimigos, Oblivion adota um sistema de evolução baseado no uso: quanto mais o jogador utiliza uma habilidade (como Espadas Longas, Furtividade ou Magia de Destruição), mais ela se desenvolve.
O combate é em tempo real e pode ser corpo a corpo, à distância ou mágico, com combinações possíveis entre estilos. O sistema de magias é muito variado, permitindo ao jogador conjurar feitiços de ataque, cura, proteção, controle do tempo, invocação de criaturas e até encantamentos personalizados — um recurso avançado que requer filiação à Guilda dos Magos. Já o uso de armaduras e armas também exige gerenciamento de durabilidade: equipamentos se desgastam com o tempo e precisam ser consertados com ferramentas específicas ou por ferreiros nas cidades.
O jogo possui um sistema de crimes e justiça: furtar, matar ou invadir pode gerar reações da guarda, prisões ou multas. Além disso, o escalonamento de nível faz com que inimigos e itens evoluam junto com o jogador, mantendo o desafio constante — embora isso possa prejudicar o senso de progressão em níveis mais altos. Na remasterização, esse sistema foi ajustado, oferecendo maior equilíbrio na dificuldade.
Oblivion também apresenta um vasto mundo aberto com suporte à viagem rápida entre locais já visitados. O mapa é repleto de cidades, masmorras, ruínas e cavernas, além de facções com missões próprias, como a Guilda dos Ladrões, Irmandade Sombria e Guilda dos Magos. O sistema de diálogos inclui um minigame de persuasão que influencia relações e negociações. No geral, o game combina liberdade, exploração e profundidade de escolhas, consolidando-se como um dos RPGs mais completos e influentes da história.
Recepção da Crítica
recebeu críticas geralmente positivas por equilibrar nostalgia e modernização com competência. A atualização gráfica em Unreal Engine 5 foi um dos pontos mais elogiados, trazendo texturas aprimoradas, iluminação com ray tracing e modelos de personagens mais detalhados, ainda que a nova paleta de cores mais acastanhada tenha dividido opiniões entre jogadores e críticos.
O desempenho técnico, no entanto, apresentou desafios: mesmo com placas como a RTX 5090, houve relatos de quedas de desempenho em 8K, e consoles como o PS5 Pro enfrentaram frame drops em áreas abertas (TechRadar, 2025).
Apesar disso, a recepção geral foi favorável, com 87% de aprovação no OpenCritic e análises que destacam o cuidado da remasterização em manter a essência do original enquanto atualiza aspectos visuais e mecânicos essenciais
