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The Witcher 2: Assassins of Kings

The Witcher 2: Assassins of Kings

The Witcher 2: Assassins of Kings é um RPG de ação sombrio e repleto de escolhas impactantes, onde Geralt de Rívia busca limpar seu nome após ser acusado de assassinar um rei.

The Witcher 2: Assassins of Kings é um RPG de ação desenvolvido pela CD Projekt Red, lançado em 2011 como a sequência do aclamado The Witcher. Ambientado em um mundo sombrio e repleto de nuances morais, o jogo expande a narrativa complexa e as escolhas impactantes que definiram o primeiro título. Desta vez, o jogador assume novamente o papel de Geralt de Rívia, um bruxo mutante caçador de monstros, que se vê envolvido em uma trama política repleta de traições, assassinatos e conspirações que ameaçam o equilíbrio dos reinos do norte.

Com gráficos impressionantes para a época e um sistema de combate mais refinado, The Witcher 2 oferece uma experiência imersiva, onde cada decisão do jogador influencia o desenrolar da história. O jogo se destaca por sua narrativa adulta, personagens bem construídos e um mundo que reage de maneira orgânica às ações do protagonista. Além disso, a divisão da campanha em atos distintos, com locais variados e reviravoltas surpreendentes, garante uma jornada dinâmica e repleta de tensão.

Diferentemente de muitos RPGs, The Witcher 2 não apresenta uma clara distinção entre bem e mal, exigindo que o jogador avalie as consequências de suas escolhas. Seja no campo de batalha, nas intrigas políticas ou nos relacionamentos, cada passo dado por Geralt pode alterar drasticamente o destino dos reinos e de seus habitantes.

Enredo

The Witcher 2: Assassins of Kings
Imagem: The Witcher 2: Assassins of Kings (CD Projekt Red)

A história de The Witcher 2 começa com Geralt sendo interrogado por um misterioso personagem, relembrando os eventos que o levaram à sua situação atual. Tudo se inicia quando o bruxo é contratado como guarda-costas do Rei Foltest de Teméria, mas uma série de acontecimentos trágicos o coloca no centro de uma acusação grave: o assassinato de um monarca. Para limpar seu nome, Geralt embarca em uma jornada para descobrir a verdade por trás dos “Assassinos de Reis”, figuras sombrias que estão eliminando governantes em diferentes reinos.

A investigação leva Geralt por caminhos perigosos, envolvendo-se em conflitos políticos entre humanos, elfos rebeldes (os Scoia’tael) e anões, enquanto tenta desvendar a identidade do verdadeiro responsável pelos crimes. No meio desse turbilhão, ele reencontra velhos aliados, como Triss Merigold, sua companheira bruxa, e Vernon Roche, um temido comandante das forças especiais de Teméria, além de enfrentar inimigos poderosos, como o misterioso Letho, um bruxo com motivações obscuras.

Conforme a trama avança, o jogador descobre que os assassinatos são parte de um plano maior, envolvendo poderes estrangeiros e facções secretas que buscam controlar os reinos do norte. A narrativa se bifurca em momentos cruciais, levando o jogador a tomar decisões que alteram não apenas o destino de Geralt, mas também o equilíbrio de forças na região. Dependendo das escolhas feitas, personagens podem viver ou morrer, reinos podem cair ou se fortalecer, e a verdade por trás dos acontecimentos pode ser revelada de formas diferentes.

No desfecho, Geralt precisa enfrentar não apenas seus inimigos, mas também lidar com as consequências de suas ações, em um clímax que prepara o terreno para os eventos de The Witcher 3: Wild Hunt. A trama de Assassins of Kings é marcada por sua profundidade e pela maneira como entrelaça o pessoal e o político, mostrando que, no mundo dos bruxos, nem sempre há heróis ou vilões – apenas escolhas e seus resultados.

Personagens Principais

Geralt de Rívia – O protagonista, um bruxo caçador de monstros envolvido em uma trama que vai além de simples contratos.

Triss Merigold – Uma bruxa e aliada próxima de Geralt, que o auxilia em sua jornada.

Vernon Roche – Líder dos Blue Stripes, um grupo de elite a serviço de Teméria, que se torna um aliado (ou rival) dependendo das escolhas do jogador.

Letho – Um bruxo enigmático e habilidoso, cujas motivações são centrais para o enredo.

Foltest – Rei de Teméria, cujo destino desencadeia os eventos do jogo.

Iorveth – Líder dos Scoia’tael, um grupo de elfos rebeldes que pode se tornar um aliado ou inimigo.

Combate Tático e Ferramentas de Batalha

The Witcher 2: Assassins of Kings
Imagem: The Witcher 2: Assassins of Kings (CD Projekt Red)

The Witcher 2 representa um salto significativo em relação ao seu antecessor, com mecânicas mais refinadas e profundas. O combate abandona o sistema baseado em ritmo do primeiro jogo e adota uma abordagem mais tática e precisa, semelhante aos RPGs de ação modernos. Geralt pode alternar entre duas espadas — uma de aço, para humanos e criaturas comuns, e outra de prata, ideal contra monstros —, além de utilizar uma variedade de recursos como magias (Signos), bombas, poções e armadilhas. Cada confronto exige análise e adaptação, já que diferentes inimigos demandam estratégias específicas, como prender espectros com o Signo Yrden ou aplicar óleos especiais para enfraquecer bestas poderosas.

A alquimia e o sistema de crafting também foram aprimorados, incentivando o jogador a preparar-se cuidadosamente antes dos desafios. As poções, por exemplo, só podem ser consumidas fora de combate, o que exige planejamento e conhecimento prévio dos perigos que virão. A coleta de ingredientes e a busca por diagramas se tornam elementos fundamentais para criar armas, armaduras e itens de suporte, especialmente nas dificuldades mais elevadas.

A personalização de Geralt é robusta, com três ramos principais de habilidades: Espadas, Magia e Alquimia. Cada árvore oferece estilos de jogo distintos — desde um guerreiro corpo a corpo letal, até um mestre dos Signos ou um alquimista especializado em venenos e reforços temporários. Essa variedade proporciona liberdade ao jogador e favorece a rejogabilidade com construções bem diferentes entre si.

Narrativa Ramificada e Escolhas com Consequências

Um dos grandes destaques de The Witcher 2 é sua narrativa ramificada, onde as decisões do jogador têm consequências profundas. Em vez de um sistema de moralidade simples, o jogo apresenta escolhas complexas, como optar entre apoiar Roche ou Iorveth — facções rivais cuja aliança muda missões, locais acessíveis e personagens presentes na campanha. Algumas decisões impactam tanto o enredo que transformam completamente o terceiro ato, incentivando a rejogabilidade.

A exploração, embora mais linear que em The Witcher 3, é rica em conteúdo. Cada ato se passa em regiões como Flotsam ou Vergen, com missões secundárias, NPCs marcantes, segredos e possibilidades de romance, como com Triss Merigold ou a feiticeira Síle de Tansarville. Minijogos como lutas de punhos e poker dice também ajudam a criar um mundo mais imersivo.

O sistema de dificuldade é bem ajustado, indo do modo casual até o “Modo Insano”, com morte permanente. A inteligência artificial é avançada, com inimigos que flanqueiam, recuam estrategicamente e usam ataques à distância. O resultado é um RPG envolvente e desafiador, onde tanto as escolhas quanto a habilidade em combate fazem diferença real.

Curiosidades

The Witcher 2: Assassins of Kings
Imagem: The Witcher 2: Assassins of Kings (CD Projekt Red)

A censura causou polêmica na versão australiana: A classificação na Austrália exigiu que a cena íntima com Triss fosse editada, removendo conteúdo considerado “explícito”. Isso gerou discussões sobre censura em games adultos.

Letho foi inspirado em um personagem real da história polonesa: O vilão Letho tem traços físicos baseados em Zawisza, o Negro, um lendário cavaleiro e diplomata medieval da Polônia, terra da CD Projekt Red.

Decisões do primeiro jogo podem ser importadas, mas de forma limitada: Embora The Witcher 2 permitisse carregar saves do primeiro jogo, o impacto era pequeno, restrito a diálogos e algumas referências, sem grandes mudanças na trama.

Geralt quase teve uma voz diferente: Na dublagem em inglês, o ator Doug Cockle (voz de Geralt) quase foi substituído, mas os fãs protestaram, e a CD Projekt Red manteve sua interpretação icônica.

Um bug famoso impedia o progresso no ato final: Na versão inicial, um erro em Vergen fazia com que um NPC crucial não aparecesse, travando o jogo. O patch de correção levou semanas para sair, frustrando muitos jogadores.

O jogo foi um marco técnico para a época: The Witcher 2 usou a engine Aurora, a mesma de Neverwinter Nights, mas com modificações tão avançadas que muitos acharam que era uma engine nova.

Produção ou colaboração de Lucas Morais em 26/jun/25, atualizado 26/jun/25 às 10h
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