Desde a sua primeira participação nos Jogos Olímpicos em 1920, o Brasil tem deixado sua marca indelével na história do evento esportivo mais prestigiado do mundo. Ao longo dos anos, atletas brasileiros têm demonstrado excelência em uma variedade de modalidades, conquistando medalhas e protagonizando momentos inesquecíveis que ficam gravados na memória dos fãs do esporte.
Desde triunfos até superações impressionantes, o Brasil está repleto de histórias fantásticas e emocionantes de seus atletas em várias edições dos Jogos Olímpicos. Por isso, nós do Eu, Brasileiro, fizemos uma pequena lista com 10 momentos marcantes dos esportistas olímpicos brasileiros.
O primeiro ouro olímpico do futebol brasileiro
O primeiro ouro olímpico do futebol brasileiro foi conquistado em grande estilo nos Jogos Olímpicos de 2016, em casa, no Rio de Janeiro. A seleção masculina enfrentou a Alemanha na final, em uma partida emocionante que terminou em empate no tempo regulamentar. Nos pênaltis, o Brasil garantiu a vitória por 5 a 4, com Neymar convertendo o gol decisivo e garantindo a tão sonhada medalha de ouro para o país.
A vitória de César Cielo na natação
Durante os Jogos de Pequim, em 2008, César Cielo superou seus adversários com uma performance extraordinária, estabelecendo um novo recorde olímpico e se tornando o primeiro nadador brasileiro a conquistar o ouro olímpico em provas individuais de natação. Sua vitória não só fez história para o Brasil, mas também marcou um momento de orgulho para todos os fãs da natação no país, inspirando uma nova geração de atletas a buscar a excelência nas piscinas em todo o mundo.
Isaquias Queiroz vence na canoagem e faz história
Outro brasileiro a trazer um ouro inédito para o Brasil foi Isaquias Queiroz. Nas Olimpíadas de Tóquio. Ele venceu a prova de C1 1000 metros, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar o topo do pódio olímpico nessa modalidade. Essa foi uma das maiores vitórias do esporte brasileiro e fez com que o público desse mais importância para a canoagem.
O bronze que valeu ouro de João do Pulo
Há 41 anos, nos Jogos Olímpicos de Moscou em 1980, João do Pulo, representante do Brasil no salto triplo, teve a chance da medalha de ouro frustrada devido a uma tentativa dos fiscais de linha de favorecer o atleta da casa, em um esquema que veio à tona apenas anos mais tarde. Apesar de não ter vencido, João foi aclamado por todo o mundo em um momento em que os esportes olímpicos brasileiros ainda engatinhavam. Sem dúvida nenhuma, o bronze de João do Pulo entrou para a história do Brasil, da mesma forma que uma medalha de ouro entraria.
Rafaela Silva vence as desconfianças e fatura o ouro no judô
Competindo na categoria até 57kg, nas Olimpíadas de 2016, Rafaela enfrentou adversárias poderosas ao longo da competição, demonstrando técnica e determinação excepcionais. Na final, Rafaela derrotou a mongol Sumiya Dorjsuren, garantindo a medalha de ouro. Após o título se tornou a primeira brasileira a conquistar o título olímpico no judô.
Vale ressaltar que Rafaela tinha falhado na missão de conquistar o ouro 4 anos antes, nos Jogos Olímpicos de Londres. Naquela ocasião, ela teve que lidar com insultos racistas e menosprezos de todos os tipos, mas mostrou que era capaz de sair dessa situação e voltou em 2016 para colocar o judô brasileiro no topo do mundo novamente.
O ouro que foi “roubado” de Vanderlei Cordeiro de Lima
O corredor brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a maratona nos jogos da Grécia, 2004. O atleta abriu uma ampla vantagem e a prova se encaminhava para um final onde Vanderlei levaria o ouro, mas algo absolutamente imponderável aconteceu: ele foi atrapalhado por um espectador que fazia uma espécie de protesto. Como resultado, Vanderlei perdeu o primeiro lugar, mas teve resiliência e força psicológica para continuar em bom ritmo e chegar na terceira posição.
A consagração da primeira geração de ouro do vôlei masculino do Brasil
Em Barcelona, no ano de 1992, o Brasil já demonstrava ser uma das grandes potências do vôlei masculino, mas ainda não tinha vencido nenhuma vez as Olimpíadas. A edição de 1992 acabou com essa sina de derrotas em Olimpíadas, e fez com que o vôlei masculino do Brasil conquistasse pela primeira vez o título olímpico, após uma campanha impressionante e emocionante. Sob o comando do técnico José Roberto Guimarães, o Brasil demonstrou um jogo excepcional, vencendo potências do vôlei mundial e alcançando a tão almejada medalha de ouro.
Maurren Maggi e a vitória improvável no salto em distância
Competindo no salto em distância durante os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Maurren alcançou uma marca espetacular de 7,04 metros. Maurren não era a favorita para vencer a prova e teve que lidar com muitas desconfianças durante os jogos. O fato de estar longe da filha que acabara de nascer mexeu muito com a questão psicológica da atleta, mas não foi o suficiente para pará-la. Na realidade, esse fato pareceu ser um combustível que Maurren precisava para vencer as adversárias e conquistar uma das medalhas mais emocionantes do esporte brasileiro.
O bicampeonato olímpico do vôlei feminino do Brasil
Vencer uma vez a medalha de ouro é sensacional, mas vencer duas vezes seguidas é simplesmente histórico. Foi exatamente isso que o vôlei feminino do Brasil conseguiu fazer em Londres, no ano de 2012. Após ter chegado ao topo do mundo 4 anos antes, em Pequim, as brasileiras conseguiram, mais uma vez, deixar as principais adversárias para trás e conquistar a tão sonhada medalha de ouro. Sob o comando do técnico José Roberto Guimarães, a seleção brasileira feminina de vôlei demonstrou uma performance impecável e venceu os Estados Unidos em uma final emocionante.
A fadinha do skate conquista a prata com apenas 13 anos de idade
Rayssa Leal é um fenômeno do esporte mundial. Ela conseguiu figurar entre as maiores atletas da sua categoria com apenas 13 anos de idade, um feito absolutamente extraordinário. Nas Olimpíadas de Tóquio, ela conseguiu trazer uma medalha de prata para o Brasil, o que a coloca como a medalhista olímpica mais jovem do esporte brasileiro (feito que, provavelmente, não será quebrado tão cedo). A fadinha (apelido carinhoso de Rayssa Leal) terá várias outras Olimpíadas pela frente e, com certeza, trará muitas outras alegrias ao esporte brasileiro.